Ana Manoella Pereira Capella dos Anjos, de dois anos, morreu em uma unidade de saúde de Santos, no litoral de São Paulo após dar entrada com diarreia e receber uma “ agulhada ” no pescoço segundo a mãe.
A menina chegou à Unidade de Pronto Atendimento da Zona Noroeste, em Santos, andando e brincando, de acordo com informações dadas pela mãe, Clécia Pereira Capella, ao G1 . “Ela chegou no hospital correndo, brincando. Pouco tempo depois, vieram avisar que ela tinha morrido. Até agora, não tivemos resposta nenhuma sobre o que aconteceu”, disse Clécia.
A mãe e o tio da criança, Clécio Pereira Capella, informaram ao site que Ana Manoella estava bem e brincando, mas na última terça (14) decidiram levá-la à uma unidade de saúde por conta de uma diarreia , que começou no mesmo dia.
De acordo com os familiares, a menina foi encaminhada para receber soro fisiológico e a equipe médica decidiu tentar inserir o tratamento em uma veia no pescoço da criança. “Eles furavam e não conseguiam achar a veia nos braços dela, então decidiram furar o pescoço. Na mesma hora, a Manoella começou a vomitar sangue, tiraram ela dos braços da mãe e levaram para a emergência. Pouco tempo depois, avisaram que ela tinha morrido”, disse o tio da criança ao G1 .
Clécia contou que sua filha sempre foi muito saudável e que buscou ajuda médica porque ela estava tendo dificuldade para comer. “Não sei explicar o que aconteceu. Nunca tinha tido nada”, relatou. Ele completou afirmando que a família não recebeu nenhuma informação sobre a causa da morte.
A Prefeitura de Santos afirmou em nota que Ana Manoella já estava em estado grave ao dar entrada na UPA e foi encaminhada para a emergência, onde recebeu a assistência médica necessária, mas sofreu uma parada cardíaca e não resistiu. A Prefeitura diz ainda que o acesso na região do pescoço é comum em casos de desidratação e não tem relação com a morte da criança.
A criança deveria ser encaminhada para o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) para conclusão da causa da morte, mas foi levada para o Instituto Médico Legal (IML) pois o SVO não está funcionando por determinação do governo estadual. A família fez um boletim de ocorrência com solicitação de necrópsia.
Fonte Ultimo Segundo