Embora o volume de chuvas ainda esteja abaixo da média nesse início de inverno amazônico, o momento exige mobilização das prefeituras. É isso o que a Defesa Civil de Rondônia vem buscando, conforme disse hoje (23) o coordenador desse órgão, tenente bombeiro Artur Luiz Santos de Souza.
“Chuvas ainda são regulares, mas convém a todos cuidar de suas deficiências para evitar situações aflitivas se ocorrer ventania e temporais que põem abaixo fachadas de estabelecimentos, telhados, arrancam árvores do lugar e influem no desbarrancamento”, ele alertou.
Das cidades mais atingidas por temporais em 2015, Buritis até hoje vive fases de reconstrução, informou o tenente Arthur Luiz. O município é amparado diretamente por recursos da União para reconstituição de serviços essenciais, via Ministério da Integração Nacional.
Ontem (22), a Superintendência Estadual de Licitações (Supel) abriu o último lote com apresentação de propostas para obras de recuperação de dezenas de pontes destruídas nos municípios de Guajará-Mirim (na fronteira brasileira com a Bolívia), Nova Mamoré e Pimenta Bueno.
Segundo o coordenador, os serviços estão avaliados em R$ 15 milhões, cabendo à Supel licitar as obras, e ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER) executar contratos e fiscalizá-las.
No biênio 2017-2018, a Defesa Civil se dedica a fiscalizar e avaliar resultados de obras de reconstrução em áreas afetadas pela grande cheia de 2014.
“As prefeituras estão novamente alertadas, existe um trabalho de aproximação com os municípios”, anunciou o tenente Arthur Luiz. No entanto, ele voltou a apelar para que a defesa civil seja prioridade de todos e seja incluída na pauta de obras e projetos públicos. “A exceção é Porto Velho”, frisou.