A família do auxiliar de pedreiro Gabriel Alejandro de Oliveira Silva, de 24 anos, aponta que uma mulher que foi presa no final de 2021 por ter forjado o próprio sequestro pode ter ligação com o envenenamento que matou o jovem. O homem passou mal após comer um bombom, chegou a ser socorrido, mas morreu no pronto-socorro de Várzea Grande, horas depois.
Segundo a esposa de Gabriel, Rutineia Egner, a vítima começou a passar mal logo após chegar em casa. Ela apontou que o marido comeu um bombom, que estaria supostamente envenenado.
Em uma reportagem exibida pelo programa Cadeia Neles (TV Vila Real), a viúva apontou que seu marido sabia que havia sido envenenado e pediu para ser levado para o hospital. A mulher contou que alguém deixou Gabriel em casa, após perceber que ele estava passando mal, na rua.
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A família aponta que a vítima tinha envolvimento com o caso em que uma mulher de 29 anos teria simulado um sequestro para poder simular o roubo de uma caminhonete e ficar com o dinheiro do carro. Ela teria passado a noite em um motel de Cuiabá, de acordo com a Polícia Civil.
“Ele teve envolvimento sim. Não sei de que forma, mas teve”, apontou a mãe de Gabriel. A esposa da vítima aponta ainda que a suposta amante ligava para seu marido e que há dois meses, ela mandou uma mensagem dizendo que esperava uma ligação.
Em um áudio, apresentado pela mãe, a suspeita de simular o sequestro chama Gabriel de frouxo e fala que ele f*** a vida dela, dizendo que perdeu os filhos, a casa, o patrimônio, por causa do suposto amante. “O pensamento dela era de que ele iria me deixar e ir embora com ela”, apontou a mulher da vítima, relatando ainda que Gabriel havia desaparecido no dia do caso do suposto sequestro de Ruana.