A gêmea de Rosimere Silva Vargas, jovem de 27 anos que foi morta a tiros, no bairro Sítio Cercado, em Curitiba, não poderia estar na casa da mãe, local onde aconteceu o assassinato da irmã. O detalhe foi dito pelo delegado Victor Menezes, da Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) à Banda B, nesta segunda-feira (16), após iniciar as investigações um dia depois do crime na zona sul da capital.
Ela foi morta com vários tiros no início da madrugada deste domingo (15), no bairro Sítio Cercado, em Curitiba. Segundo a Guarda Municipal (GM), o atentado aconteceu no momento em que a vítima atendeu ao chamado de duas pessoas na Rua Trombudo Central, portão de casa, mas que era direcionado à sua irmã gêmea.
Segundo Menezes, a mãe possuí uma medida protetiva contra a irmã da vítima. O detalhe foi descoberto pelos investigadores que checaram as fichas criminais das duas irmãs. A Polícia Civil descobriu que ambas contam com passagens pela polícia; e a irmã sobrevivente, que era buscada pelos criminosos, ainda teria sido presa neste ano.
“Pelos levantamentos dos sistemas investigatórios verificamos que as duas irmãs tem passagens pela polícia. A sobrevivente foi presa pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas. A morta também já foi detida por tráfico”, revelou.
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No dia do assassinato, Rosimere foi morta ao atender um chamado no portão de casa, localizada na Rua Trombudo Central. A mãe da vítima disse à Guarda Municipal (GM), na noite do crime, que dois suspeitos chegaram em um carro ao imóvel e chamaram a irmã da vítima por um apelido.
“A vítima caiu no chão e os atiradores fugiram em seguida, em um Pálio, de cor prata”, comentou o guarda Cícero Silva, no domingo (15), à Banda B.
“A dinâmica do crime remonta a uma confusão feita entre as duas irmãs gêmeas. Então, os atiradores teriam chamado por ‘gorda’ no portão. A irmã, que não teria nada ver com o crime, teria atendido e sido confundida. Ela acabou levando 10 disparos de arma de fogo e morreu no local. Esta é a principal hipótese investigatória no presente momento”, pontuou o delegado.
Motivação
Menezes afirmou que ainda é cedo apontar qual foi a motivação que levou os atiradores a buscarem a irmã gêmea de Rosimere. No entanto, o delegado ressalta que, devido a quantidade de tiros contra a vítima, a “vontade de matar era alta”.
“Sim, há um ‘comprometimento’ com a execução do crime”, analisou o delegado da DHPP sobre a ação dos atiradores. “Então, podemos falar que a intensidade do dolo; a vontade de matar era alta. Ainda é cedo para dizer a motivação e as investigações seguem com os seu primeiros levantamentos”, ressaltou.
A Polícia Civil, por meio da DHPP, busca informações sobre o caso e pede a colaboração da população.
“Por favor. Liguem no 0800 643 1121, e tentem esclarecer, com a maior transparência possível, a motivação, [o local] onde que os autores podem ser localizados, o porquê disso acontecer, que trabalharemos o mais rápido possível”, concluiu Menezes à Banda B.
FONTE G5 NEWS