O pedreiro Iratan José da Silva, de 44 anos, foi morto a facadas após defender a esposa, uma cozinheira de 35 anos. O crime foi registrado na noite de segunda-feira (26), em Chupinguaia (RO), na região do Cone Sul. A mulher contou à Polícia Militar (PM) que autor do crime, de 47 anos, foi tirar satisfações com ela sobre uma situação de trabalho. Durante a conversa, o suspeito se alterou, quando o marido interviu e foi esfaqueado. A vítima foi socorrida com vida, mas morreu quando estava sendo levada para o Hospital Regional de Vilhena (RO). O suspeito foi preso e confessou o crime.
A cozinheira relatou ao G1 que ela e o marido já haviam morado na fazenda onde o suspeito trabalhava, mas que atualmente estavam residindo na cidade. O suspeito morava próximo da residência do casal, mas prestava serviços na fazenda.
Dessa forma, a mulher explicou que, a secretária da fazenda pediu para que ela desse um recado para o suspeito. Ao passar o aviso, o homem não reagiu bem e ela teria repassado a situação para a secretária.
Com isso, o homem ficou nervoso, pois a mulher teria “caguetado” ele para a empresa e foi tirar satisfações com ela. “Ele chegou em casa bêbado, gritando comigo. Meu marido foi intervir e ele [suspeito] esfaqueou ele. Tudo ignorância. Ele não sabe conversar. Matou alguém inocente”, lamenta a cozinheira.
Segundo a PM, a vítima foi esfaqueada no abdômen e no ombro. O suspeito fugiu após o crime, mas foi preso através de uma denúncia anônima, saindo de casa em uma motocicleta. Ele confessou que esfaqueou o homem, mas a faca utilizada no crime não foi localizada.
A vítima foi atendida pela unidade de saúde de Chupinguaia e transferida para Vilhena, mas morreu durante o trajeto. O corpo passa por necropsia na manhã desta terça-feira (27). Segundo a família, o velório está previsto para começar à tarde, em Chupinguaia, mas o local ainda não foi definido. O sepultamento está marcado para a manhã de quarta-feira (28), no cemitério da cidade.