Mulher é presa suspeita de queimar o corpo do filho após dar à luz

Mulher é presa suspeita de queimar o corpo do filho e diante dos fatos confessou à polícia que seu filho nasceu morto, então ela o colocou em um recipiente no gramado e ateou fogo em volta.

A polícia examina se bebê estava vivo e prendeu a mulher por ocultação de cadáver.

  1. Sobre o caso:
  2. O que diz a Defesa da Mulher?
  3. Como ocorreu a prisão:
  4. Investigação:
  5. O pai:

Sobre o caso:

Uma mulher de 32 anos foi presa suspeita de queimar o corpo do filho logo após dar a luz, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.
Para a Polícia Civil, a mãe alegou que o filho nasceu morto e, dessa forma, o colocou em uma mala no gramado da casa e ateou fogo em volta.

A policia investiga se a criança estava viva quando o crime aconteceu.

O que diz a Defesa da Mulher?

A defesa da mulher não foi encontrada, pois seu nome não foi revelado pela policia.

Como ocorreu a prisão:

A prisão ocorreu nesta quarta-feira (10), no Setor Vila Oliveira. A mulher comunicou à polícia que a criança nasceu no dia primeiro deste mês.

Segundo a delegada Bruna Coelho Soares, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida, a família da senhora chamou a polícia por entender que ela não estava mais grávida e que não havia bebê.


“Durante toda a gravidez, a família buscou informações sobre sua barriga e ela alegava que não estava grávida. Quando foi agora, uma parente encontrou ela, sem barriga e sem bebê. A família descobriu e ligou para polícia.

Fomos ao local e vimos o local, que estava bastante carbonizado”, disse.

Investigação:

Segundo a investigação, como o bebê nasceu há dias, não foi feito flagrante por homicídio ou infanticídio, mas, sim, pelo crime de ocultação de cadáver, com pena de até três anos de detenção.

Após ser capturada, nesta quarta-feira, a mulher pagou fiança e responde pelo crime em liberdade.

“Ela pagou fiança e foi liberada. Ela vai ser investigada por homicídio ou infanticídio também. Ela não justificou nada por ter feito isso. Ela diz que o bebê nasceu morto, mas isso vai ser investigado por um exame que foi feito”, explicou a delegada.

O pai:

Sobre o pai, a suspeita disse à delegada que tem dois filhos frutos de um relacionamento com ele, mas que os dois estão brigados há cerca de 7 meses.

Delegacia especializada Aparecida de Goiânia Polícia Civil Goiás — Foto: Vitor Santana/G1
Delegacia especializada Aparecida de Goiânia Polícia Civil Goiás — Foto: Vitor Santana/G1


Fonte: G1