O professor Antônio Lima Fidelis, de 64 anos, que foi acusado por cinco crianças e uma jovem, de abuso sexual, em uma escola do município de Cabixi e teve a prisão decretado no início da semana passada, se apresentou neste sábado, 14, na Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) de Colorado.
O professor, que estava em companhia de um advogado, foi recolhido ao presídio da cidade para o cumprimento da prisão temporária pelo prazo de 30 dias, a partir de hoje.
De acordo com o delegado Rodrigo Spiça de Cerejeiras, que também está responsável pela delegacia do município, na próxima semana o suspeito será ouvido, assim como mais duas testemunhas, e ele enfim, juntará os laudos para a conclusão do inquérito.
Entenda o caso:
A Justiça decretou a prisão do professor Antônio Lima Fidelis, de 64 anos, suspeito de abusar sexualmente de alunas em uma escola rural de Cabixi (RO), na região do Cone Sul. O homem está foragido desde quarta-feira (11) e a Polícia Civil divulgou a fotografia dele nessa sexta-feira (13). De acordo com a Polícia Civil, seis vítimas afirmaram que foram molestadas pelo professor.
O delegado Rodrigo Spiça disse ao G1 que as vítimas foram ouvidas no início da semana e encaminhadas para laudo. Depois disso, o delegado pediu a prisão do suspeito, que foi deferida pelo Judiciário. Ao todo, são cinco meninas, entre 8 e 12 anos, e uma jovem de 18 anos, que relataram os abusos cometidos pelo homem.
Perguntado sobre os motivos que levaram a Polícia Civil pedir a prisão do professor, Spiça respondeu que foi pelo “risco de fuga, condutas abusivas reiteradas e gravidade do crime”.
As pessoas que tiverem informações sobre a localização do suspeito podem comunicar a Polícia Civil, através do número de telefone 197 ou a Polícia Militar (PM), pelo número 190. “Os pais devem conversar sempre com os filhos, sobre os detalhes do que acontece na escola”, alerta o delegado.
Crimes
Na semana passada, quatro alunas de uma escola rural foram até o quartel da Polícia Militar (PM), acompanhadas pelas mães e conselheiras tutelares para denunciar que o professor as colocava no colo e passava a mão a mão no copo delas, incluindo as partes íntimas. Elas disseram que viram o professor fazendo o mesmo com outra colega.
Depois da denúncia das crianças, uma jovem de 18 anos também procurou o quartel e disse que, há cerca de 10 anos, também foi molestada pelo mesmo homem. Na época, ele trabalhava de guarda, no portão da escola onde ela estudava.
Segundo a Secretaria Municipal de Educação de Cabixi, o profissional foi afastado do trabalho e um processo administrativo disciplinar foi instaurado para apurar a conduta dele.