O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira (4) o resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni) 2019. O resultado pode ser acessado na página do Prouni.
O Prouni oferece bolsas de estudo parciais e integrais em cursos de graduação de instituições particulares no Brasil. As inscrições foram encerradas às 23h59 de sábado (1).
Para concorrer às bolsas, era necessário ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 e tirado, no mínimo, 450 pontos na média da prova. Quem zerou a redação está eliminado do processo.
A atual edição do Prouni vai selecionar estudantes para 251.139 bolsas parciais e integrais para faculdades privadas com base nas notas do Enem.
O encerramento do período de inscrições foi estendido pelo MEC por causa da suspensão na justiça do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), após erro na correção do Enem de 2019.
Cronograma do Prouni 2020
- Fim das inscrições: 1 de fevereiro de 2020 (às 23h59)
- Primeira chamada: 4 de fevereiro de 2020
- Entrega dos documentos para garantir a matrícula: 4 a 11 de fevereiro de 2020
- Segunda chamada: 18 de fevereiro de 2020
- Entrega dos documentos para garantir a matrícula: 18 a 28 de fevereiro de 2020
- Adesão à lista de espera: 6 a 9 de março de 2020
Como funciona o Prouni?
O Prouni é um sistema que seleciona candidatos do Enem para vagas em cursos de graduação de instituições privadas com bolsa de estudos parcial ou integral, segundo a nota do exame.
Cada candidato pode selecionar até duas opções de curso durante o período de inscrições pela internet.
Ao final da seleção, os candidatos aprovados devem levar até as instituições os documentos para comprovar que atendem os requisitos de bolsistas.
Quem pode se inscrever no Prouni?
Para participar, o candidato precisa ter feito a edição 2019 do Enem e não pode ter um diploma do ensino superior. Também é preciso se enquadrar em um dos seguintes critérios de renda:
Para concorrer às bolsas integrais: renda familiar bruta mensal per capita de até 1,5 salário mínimo (R$ 1558,5 – pelo salario mínimo nacional)
Para concorrer às bolsas parciais: renda familiar bruta mensal per capita de até 3 salários mínimos (R$ 3117 – pelo salario mínimo nacional)
Além disso, é preciso se encaixar em pelo menos uma das seguintes situações:
- ter cursado o ensino médio completamente em escola pública
- ter cursado o ensino médio completamente em escola privada, desde que na condição de bolsista integral
- ter cursado o ensino médio parcialmente em escola privada, desde que na condição de bolsista integral
- ser portador de uma deficiência
- ser professor do quadro permanente de uma escola pública (nesse caso, o critério de renda familiar não se aplica)
Fonte G1