Três crianças, de 5, 11 e 13 anos, morreram afogadas no Rio São João nesse domingo (5), em Nova Bandeirantes, a 980 km de Cuiabá.
As meninas Ana Carolina dos Santos Godoy, 05, Luana dos Anjos Santos, 11, e Jenyfer Kaely dos Anjos Godoy, 13 estavam brincando na beira do rio, quando perceberam que a menor havia avançado nas águas do rio e estavam se afogando. As três pularam no rio, salvaram a mais nova, mas acabaram morrendo.
Segundo a PM, os pais e as crianças tomavam banho na região conhecida como Prainha. O local é frequentemente usado por moradores para momentos de lazer nos finais de semana.
As testemunhas disseram que a menina de 5 anos começou a se afogar e as mais velhas tentaram salvá-la. No entanto, nenhuma delas conseguiu retornar à superfície e o pai delas conseguiu salvar a caçula.
Ele ainda tentou salvar as outras filhas, mas não conseguiu pela dificuldade. O local do afogamento tem aproximadamente 4 metros de profundidade e é uma espécie de 'poço'.
A cidade de Nova Bandeirantes não conta com uma equipe de bombeiros. O quartel mais próximo fica em Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá.
Os bombeiros dessa região foram chamados para o resgate mas, durante o trajeto, receberam a informação que os corpos já foram encontrados.
Resgate
Um pescador se ofereceu para encontrar as vítimas no rio enquanto uma ambulância da cidade não chegava. Depois de 30 minutos, o primeiro corpo foi encontrado. Tratava-se da menina de 9 anos. Dois policiais militares fizeram massagem cardíaca, mas a menina já estava morta.
No segundo mergulho, o pescador encontrou o corpo da segunda criança, de 11 anos. Da mesma forma, os policiais tentaram fazer os primeiros socorros. Naquele momento a ambulância e a enfermeira já estavam no rio.
A menina recebeu atendimento, mas também teve a morte atestada pelos socorristas. A terceira criança, de 13 anos, também foi encontrada desacordada. Ela recebeu procedimentos de reanimação, mas morreu.
A criança de 5 anos foi levada para o Hospital Municipal e passa bem. A Polícia Civil de Nova Bandeirantes foi comunicada sobre os afogamentos e deve apurar a situação. Inicialmente os policiais militares não identificaram sinais de que os pais teriam ingerido álcool.
O pai disse à PM que atendeu o pedido das filhas para que as levasse para tomar banho de rio. A PM não informou se as crianças usavam bóias ou acessórios de segurança durante o banho.