Vídeo: Médico atacado por agente penitenciário está cego e diz ter medo de voltar a Rondônia e ser morto

O médico Gladson Siqueira, atacado pelo agente penitenciário Oziel Araújo Fernandes no dia 6 de março, está revoltado com o resultado do julgamento que condenou seu agressor a uma pena de 5 anos. Ele sofreu tentativa de homicídio em frente ao Cemetron, quando o agente jogou soda cáustica em seu rosto. Por conta do ataque ele está cego, faz tratamento em São Paulo e tem medo de ser morto.

 

Em vídeo divulgado em redes sociais, o médico acusou a esposa de Oziel, com quem, segundo as investigações teria um caso. Hoje ele a chama de viúva negra. Sobre o agente, afirmou estar marcado para ser morto em razão da pequena pena imposta a Oziel. “Vocês acham que ele não vai vir atrás de mim para terminar o serviço. Me tornei uma presa fácil. Claro que ele vai vir atrás de mim. Tu vai vir querer me matar”, disse.

Impunidade

Com medo, ele pede ajuda para as autoridades do Estado para que reveja o caso, e coloque o agente na cadeia. Sobre o resultado do julgamento do agente penitenciário, o médico diz que se sentiu injustiçado, e disse que foi um caso de impunidade, e estimulação ao crime.

Ele questionou o fato de o júri ter entendido que Oziel agiu sob forte emoção, afirmando que o crime foi tensional e premeditado. Indignado, o médico disse que esperava uma pena de 15 a 20 anos de prisão para o agente que tentou tirar sua vida. “O Oziel tem que ficar na cadeia porque ele tinha a intenção de me matar quando jogou soda cáustica no meu rosto”, diz.


O médico confessou ter mantido um relacionamento com a esposa do agente penitenciário. Ele disse também, que foi alertado por várias vezes pela própria mulher do agente, a que ele hoje chama de viúva negra, a tomar cuidado, afirmando que Oziel tinha ódio do médico. “Ela queria fazer comparações sexuais entre eu e o esposo dela “, disse o médico no vídeo.

Por saber que Oziel está respondendo o crime no regime semiaberto, o médico relatou ter medo de voltar para Rondônia, e ser morto pelo agente penitenciário. “Ele vai me procurar para terminar o serviço. Como eu estou cego, eu me torno uma presa fácil para Oziel terminar o que ele começou”, desabafou.

Gladson relatou ainda, que era perseguido por Oziel, e a mulher do agente teria passado todas as informações sobre onde o médico trabalhava. Ele relata, que que a esposa do agente penitenciário marcou cinco encontros com ele, mas Gladson não foi. “Era tudo armação para quando eu chegasse no local, o agente fizesse algo comigo. A mulher dele me mandava mensagens, e mostrava para Oziel dizendo que eu estava seduzindo-a”, relatou.

CONFIRA O VÍDEO:

 



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