Os caramujos africanos colocam em média 600 ovos por ano e são problemas na cidade. Eles hospedam um verme causador da Angiostrongilíase, doença que pode levar a morte por perfuração intestinal, peritonite e hemorragia abdominal. Além disso, causam transtornos de saúde, podendo transmitir a Meningite Eosinofílica e enfermidades provocadas por nematódeos (vermes) carregados pelo molusco. A transmissão pode se dar pela ingestão do caramujo ou pelo contato oral com suas secreções. Vale lembrar, que o caramujo de jardim e a lesma, também contem este verme contaminado. Eles procuram aparecer mais em época de chuva.
O caramujo denominado cientificamente como Achatina fulica, que está entre as 100 piores espécies exóticas invasoras de ocorrência mundial por não possuírem predadores naturais. No homem, a contaminação ocorre por meio de larvas contidas no muco produzido pelo caramujo durante sua locomoção. A transmissão também pode ocorrer pela ingestão de hortaliças e frutas, contaminadas pela larva do bicho. Eles ingerem fezes de roedores, adoram terreno baldios sujos, principalmente se forem utilizados local de despejo de lixos.
Para destruí-los, protejam as mãos, coloquem os caramujos em um balde com água e bastante sal de cozinha (NaCl), até que parem de se mexer. Depois, quebrar as conchas para que a água da chuva não fique nelas e depois por no lixo ou enterrar. Só para lembar, que os ovos dos moluscos, pequenos e de cor clara e duros, devem ser destruídos em água fervente antes de ser jogados no lixo.
Fonte J1 Notícia