O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou, nesta terça-feira (12/11/2019), que já não faz mais parte do PSL. A decisão do chefe do Executivo foi confirmada em reunião com a bancada do partido, no Palácio do Planalto. O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) também se desfiliou da legenda.
A troca por uma sigla já existente seria uma opção para o capitão da reserva – uma vez que presidentes, além de senadores, não são enquadrados nas regras de fidelidade partidária. Contudo, parlamentares confirmaram que ele pretende levar adiante a criação da legenda “Aliança pelo Brasil”.
A opção definida pelo clã Bolsonaro dá a eles a oportunidade de atrair não apenas a ala do PSL que já está alinhada a ele, mas também políticos de outros partidos, como Novo, DEM e PL, que votaram com o governo nas pautas econômicas.
Novo partido
A deputada Bia Kicis (PSL-DF) disse que há expectativa para que o presidente Bolsonaro presida também a nova sigla. “A gente espera que sim. Nada foi tratado sobre isso. Pode ser que não seja da vontade dele”, disse.
Bia Kicis afirmou que o senador Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente, já protocolou sua desfiliação na Justiça Eleitoral.
“É claro que os parlamentares, as pessoas que foram eleitas no sistema proporcional, não podem sair. O novo partido tem que ser criado. No dia 21 será a convenção do partido”, explicou a deputada.
O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) afirmou que cerca de 30 parlamentares aliados a Bolsonaro devem migrar para o novo partido.
“Está tudo muito bem adiantado, na verdade. Esperamos a criação, até março no máximo, para conseguir a criação total do partido antes da janela e talvez participar sim das eleições com segurança”.
Fonte Metropoles