Criminosos estão sempre se reinventando na forma de aplicar golpes. Por isso, todo cuidado é pouco. De acordo com a empresa de cibersegurança digital Avast, mais de 500 mil tentativas do chamado golpe de “sextorsão” foram interceptadas em todo o mundo.
Estados Unidos e Reino Unido aparecem à frente dos demais países. No Brasil, entre os dias 12 de janeiro e 12 de fevereiro, 16,4 mil ataques do tipo foram registrados. Os criminosos digitais estão usando o crescimento de aplicativos de videoconferência para aplicar o golpe.
Durante o período de pandemia do coronavírus, muita gente tem trabalhado em casa e usa notebook ou celular para participar das reuniões remotas por meio de videoconferência. Sabendo disso, os cibercriminosos estão agindo e amedrontando as pessoas.
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Estas pessoas entram em contato com um cidadão comum e dizem que acessaram a câmera do aparelho digital e têm imagens íntimas – de relação sexual, por exemplo. Para que as imagens não sejam divulgadas na internet, os golpistas pedem dinheiro.
Nos Estados Unidos, os criminosos estão pedindo 2 mil dólares (equivalente a R$ 11 mil na cotação em atual). Mas os criminosos não pedem dinheiro. Eles pedem o valor em bitcoins, cibermoedas que estão em alta no mercado devido ao valor elevado. Um bitcoin está valendo quase R$ 275 mil na cotação atual. Em 2015, um bitcoin valia R$ 700.
“Por mais assustador que esses e-mails possam parecer, pedimos às pessoas que fiquem calmas se receberem a mensagem e a ignorem, é apenas um truque sujo que os cibercriminosos usam para tentar obter o seu dinheiro”, explicou Marek Bueno, da Avast, em entrevista ao R7.
Fonte 1news