Senador de Rondônia abriu mão de privilégios e benefícios do cargo

De acordo com o levantamento do portal Congresso em Foco, os custos para a manutenção dos salários e benefícios dos deputados e senadores ultrapassam R$ 1 bilhão por ano. No caso do Senado Federal, a soma por parlamentar chega a R$ 160 mil mensais. São custos com verbas extras para moradia, telefone, veículos, combustível, entre outros.

O senador Confúcio Moura (MDB/RO), em exercício do mandato desde o dia 1º de fevereiro, protocolou na Diretoria-Geral a renúncia de cinco benefícios – auxílio moradia, cota de telefonia fixa residencial, imóvel funcional, pagamento da ajuda de custo e veículo oficial –, em caráter irrevogável, sendo o primeiro parlamentar do exercício a formalizar a abdicação, no dia 2 de janeiro.

“A gente tem que procurar atender os clamores da população que deseja um Congresso Nacional mais austero, mais enxuto, menos gastos com o gabinete e mais trabalho voltado para a população”, afirma.

Enquanto governador, o parlamentar também dispensou os benefícios e sancionou a Lei nº 2.460, de 17 de maio de 2011, que revoga a pensão permanente dos governantes. “Todos os ex-governadores de Rondônia tem um benefício vitalício e comigo encerramos o ciclo”, declara.

Além disso, para centrar nos objetivos do mandato e minimizar ainda mais os gastos, Confúcio tem dispensado também as viagens e, até mesmo, a participação em atividades de grande visibilidade, como a possibilidade de presidir a Comissão Parlamentar Mista do Mercosul.

“Eu não vou aceitar, porque vou desfalcar, porque vou viajar para Buenos Aires, Montevidéu, Assunção, e vou deixar meu objetivo que é a educação e a ciência e tecnologia de lado”, enfatiza ao destacar a importância de focar nas metas de atuação.


Fonte assessoria