A reportagem recebeu o vídeo emocionante de uma menininha de 2 anos e 3 meses, que nasceu com má formação e que, neste momento, está em Porto Velho, visitando o pai, um policial militar preso há 7 meses.
A criança é moradora de Chupinguaia, onde o pai foi preso junto com outros três colegas de farda em março deste ano, acusados de integrar uma “milícia armada” contratada pela proteger a fazenda Nossa Senhora Aparecida, palco de conflitos. Na época, o site publicou apenas três prisões, já que o pai da pequena Maria estava pescando e só se entregou depois (LEMBRE AQUI).
A criança estava na casa quando outros PMs cumpriram mandados e ameaçara prender sua mãe e entrega-la ao Conselho Tutelar, caso fosse encontrada alguma coisa ilegal no imóvel. “Ela chorava muito”, lembra a madrinha.
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Segundo a madrinha da garotinha, que está com ela e a mãe na capital, o próprio pai pediu para vê-la, junto com o outro filho de 12 anos. Ele está preso numa unidade exclusiva para policiais.
Ao relatar a situação, a madrinha de Maria diz ter esperança numa decisão favorável da justiça, que está analisando um pedido de habeas corpus em favor dos quatro militares.
A entrevistada disse que não faz sentido a alegação do MP de que os policiais seriam perigosos e que a população de Chupinguaia teria medo deles. “Muitas pessoas contribuíram com uma vaquinha para pagar o advogado deles. Quem tem medo não faz isso”, argumenta.
A madrinha acrescenta que o pai da menina nunca foi perigoso e jamais se envolveu em qualquer ato de violência. “A gente tem fé que a justiça vai libera-lo. Não faz sentido passar tanto tempo na cadeia, sem julgamento, e sem ter ferido ninguém”.
CLIQUE AQUI e assista o vídeo da pequena Maria, que apesar das limitações físicas, é ativa, inteligente e carinhosa.
fonte folha do sul on line