Após viralizar em todo o Cone Sul de Rondônia, e até em Mato Grosso, o vídeo mostrando indígenas mutilados e que seriam de uma aldeia da região, chegou a reportagem, que buscou informações que pudessem confirmar o suposto ataque de um “lobisomem”.
Áudios que acompanham a filmagem dizem que a fera teria matado sete pessoas numa terra indígena em Comodoro, município de Mato Grosso que faz divisa com Rondônia. As falas que viralizaram junto com o vídeo dão até detalhes do suposto e fatal ataque.
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A reportagem conversou com um indígena do município mato-grossense, e ele garantiu que o episódio não aconteceu em sua comunidade. Mas disse que recebeu a informação de que a besta teria causado a matança entre o povo Chiquitano, próximo a Cáceres (MT), o que também não foi confirmado.
O site ligou para a polícia, hospitais e até uma funerária de Comodoro, mas não há qualquer registro do caso, levando a crer que o vídeo e os áudios formam uma fake news na qual milhares de pessoas continuam acreditando.
Sempre envolvido em ações nas aldeias de Rondônia e Mato Grosso, o empresário Nino da Funerária analisou o material e concluiu que os indígenas que aparecem feridos no vídeo são de outro país. Isso porque a língua que eles falam não é de nenhuma das etnias da região mencionada.
Para Nino, que já testemunhou ataques de macacos, este é o tipo de animal que pode ter provocado os ferimentos nos indígenas. “Quando uma pessoa pega um filhote, os macacos adultos atacam em bando e provocam lesões como essas mostradas no vídeo”.
Um vídeo que também foi publicado na plataforma Youtube relata a suposta transformação de um indígena de Laranjeiras do Sul, no Paraná, na besta-fera sanguinária (CLIQUE AQUI e assista).
CLIQUE ABAIXO para ver o vídeo e escutar os áudios.