Na tarde de sexta-feira, 03, sentindo fortes dores de barriga em casa, a autônoma Luciana Alberta Rosa da Silva, 30 anos, moradora do bairro Jardim América, em Vilhena, pediu que o marido acionasse os Bombeiros para levá-la ao Hospital Regional.
LEIA MAIS
Restos mortais de empresário é encontrado na barriga de jacaré
Veja o que aconteceu com garota bêbada que dirigiu moto para provar o seu amor
BR-364: Identificado homem que morreu ao cair com bicicleta em rio
Motorista fica ferido após colisão entre carreta e caminhão na BR-364
A corporação não pode atender e Luciana acabou acionando um carro de aplicativo. Passando muito mal, ela foi informada na recepção do HR de que precisaria ir até a UPA, onde estão sendo feitos os atendimentos emergenciais na cidade. As servidoras disseram que ela estaria sentindo as dores devido a uma suposta cólica renal.
Com muita dificuldade, a autônoma deu entrada no pronto-socorro e uma médica (“Doutora Graciele”, fez questão de lembrar a paciente), diante das dores alucinantes que ela estava sofrendo, passou a atendê-la preferencialmente. Após apertar a barriga de Luciana, a profissional de saúde pediu que o material para exames fosse coletado e solicitou uma ambulância, pois o quadro da mulher recomendava sua transferência para o Regional.
Antes que a ambulância chegasse, a bolsa de Luciana estourou e o bebê que ela não sabia que estava esperando, uma menininha, “nasceu no susto”. O peso e o cumprimento criança indicaram que Luciana estava gestante de 26 semanas (o normal são de 39 a 40), mas ela garante que não sentiu nenhum dos sintomas característicos da gravidez. “Minha menstruação estava vindo normalmente”, contou ao site a nova mamãe, que recebeu alta no dia seguinte e já está em casa.
Já a bebê, que ainda nem tem nome, pois os pais não sabiam de sua chegada, foi enviada para a cidade de Ouro Preto do Oeste, que tem uma UTI Neonatal. Apesar de ter nascido “de 6 meses”, com 1 quilo e 16 gramas, a menininha está estável.
A mãe, que recebeu o presente-surpresa (e antecipado) de natal, espera poder rever a filha em breve. Ela fez questão de dar os nomes de todos os profissionais que a atenderam: médicos: Eliardo e Graciele; enfermeiras: Camila e Vanessa; técnicos em enfermagem: Andrenilsa, Patrícia e Eliane.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação