Uma das filhas do ex-caminhoneiro Alvides Antônio Poletto, de 75 anos, que 10 dias atrás assassinou com
um tiro na cabeça a esposa, Zuleima Brustolin Poletto, que tinha a mesma idade, confirmou o falecimento
dele nesta segunda-feira, 27.
Após confessar o crime e alegar “traição” (argumento no qual a polícia e a família não acreditam), Alvides
foi mantido preso numa cela do Hospital Regional, onde aconteceu o óbito hoje. Ele enfrentava câncer em estado terminal e não recebeu a visita de nenhum dos seis filhos (quatro ainda vivos), durante o período de prisão/internação.
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Os filhos vieram para Vilhena após saberem da morte violenta da mãe. A filha entrevistada, que tem 54
anos e mora em Minas Gerais, é a única que permaneceu na cidade, para cuidar do sepultamento. Ela
conta que, ao ligar para a mãe no dia do homicídio, o telefone dela foi atendido por um policial, que deu a notícia do crime.
A filha diz que a família se sentiu muito revoltada com a atitude do patriarca, que sempre foi machista e
tratou a esposa com rispidez a vida inteira.
O corpo do assassino confesso será velado na Capela Mortuária e sepultado amanhã pela manhã, em
Vilhena.
Fonte: folha do sul onlne