Mulher de 38 anos
A mulher de 38 anos que teve seu corpo dilacerado ontem na BR 364, em Vilhena, enfrentava crises de
depressão há 20 anos e o problema teria sido agravado por uma trágica perda familiar que aconteceu
em 2021.
Pouco antes da fatalidade, Helaine Oliveira Santos tinha sido vista nua em um posto de combustíveis às
margens da rodovia federal. Ontem, ela morreu de forma parecida com a irmã, que também enfrentava
transtornos mentais e foi atingida por um carro na mesma BR dois anos atrás. Segundo outra irmã de Helaine, na semana passada ela foi levada ao psiquiatra, que trocou sua receita. Em virtude dos surtos que estava sofrendo, ela foi levada para o sítio da mãe, que fica a cerca de 40 km de Vilhena.
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Ontem pela manhã, Helaine voltou para casa, onde estava em companhia de dois de seus quatro filhos e de um irmão. Mesmo sendo vigiada, ela pulou uma janela, pegou sua bicicleta e fugiu. Os filhos e a irmã tentaram acompanhá-la, mas não conseguiram, por isso acionaram a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.
Ao tomar conhecimento de que uma mulher havia sido morta por atropelamento na saída da cidade sentido Cuiabá (MT), a irmã de Helaine foi ao local do acidente fatal. O cunhado da vítima fez o reconhecimento do corpo, que estava nu e totalmente desfigurado. A filha de Helaine, uma garota de 17 anos, foi impedida de ver a cena chocante.
A irmã conta que os problemas mentais de Helaine se agravaram após a perda da irmã. Ela, inclusive, ameaçava fazer o mesmo que Soraia, a familiar que morreu atropelada também na saída da cidade, sentido Porto Velho, em 2021.
Outra possibilidade para explicar a presença de Helaine na rodovia seria um comentário feito por ela dias antes: que iria buscar o filho caçula de 09 anos, entregue ao pai na semana passada. O garoto está morando em uma cidade de Mato Grosso, para onde a mãe, em seu surto, estaria seguindo.
O corpo de Helaine, que ainda não foi liberado, será velado na Capela Mortuária e sepultado hoje.
Fonte: FOLHA DO SUL