Uma professora de 39 anos, que leciona no campus do IFRO, em Vilhena, sofreu um prejuízo que passa de R$ 260 mil, após ser enganada por uma golpista que, por telefone, dizia ser representante do banco BMG.
Em entrevista ao site citado, a educadora disse que, por sugestão de um colega, resolveu transferir o empréstimo consignado que havia feito no Banco do Brasil para o BMG, que oferecia juros menores. Este tipo de empréstimo é feito com o desconto das parcelas na folha salarial.
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Segundo a professora, a proposta que lhe foi apresentada previa juros de 0,79% ao mês, bem abaixo do 1,30% que pagava no Banco do Brasil. Por telefone, ela foi orientada a quitar a dívida no Banco do Brasil com os depósitos que recebia do BMG. Depois de assinar vários contrados enviados e apresentar os comprovantes dos depósitos feitos para saldar o débito anterior, a professora pagou um boleto no valor de R$ 20.723,00.
Após alguns dias, ela constatou que, dos cerca de R$ 97.000,00 que devia no BB, passou para um débito de 96 parcelas de R$ 3.791,00 junto ao BMG. Ou seja: ainda estaria devendo R$ 363.936,00. Vendo o tamanho do prejuízo, a vítima acionou a polícia e contratou um advogado para lidar com o caso. Os mais de R$ 20 mil referentes ao boleto pago, ela já considera perdidos, pois o valor caiu na conta dos golpistas e não na do BMG. Ela quer apenas devolver o restante e manter sua dívida no Banco do Brasil, como estava antes.
Fonte Folha do Sul On Line