VÍDEO: Idoso indígena que lutou contra onça continua internado, mas está fora de perigo; animal abatido foi decapitado e incinerado

Apesar da gravidade dos ferimentos que sofreu ao lutar contra uma onça na Terra Indígena onde vive, a cerca de 40 km de Chupinguaia, o idoso José Torto Latundê está fora de risco, mas continua internado no Hospital Regional de Vilhena.
 
A saga do veterano indígena de 67 anos ganhou destaque ao ser narrada pelo FOLHA DO SUL ON LINE. Ontem, o site publicou detalhes do feroz combate entre a fera e o humano.
 
Embora debilitado, Latundê, que traz no sobrenome a etnia à qual pertence, está sendo medicado e se mostra ansioso para voltar à sua aldeia. Além dos profundos cortes que sofreu pelo corpo, ele chegou a perder uma unha na luta contra o felino, que acabou morto com um tiro disparado pelo próprio indígena.

LEIA TAMBÉM

Indígena de 67 anos luta contra onça em Chupinguaia e mata o animal, mas fica em estado grave

Criança de 4 anos e bisavó morrem de febre maculosa: ‘Ficha ainda não caiu’

Indígena de 67 anos luta contra onça em Chupinguaia e mata o animal, mas fica em estado grave

Interior de RO – Incêndio destrói residência, carro e três motos


Rondônia: Mulher é assassinada a tiros no meio da rua

Vídeo: menino de 6 anos registra momento em que irmã é esfaqueada


 
Por telefone, o jovem Dito Latundê, que está ao lado do pai no hospital, disse que os cortes mais profundos que ele sofreu foram nos braços e na cabeça. O rapaz revelou que, ao sofrer o primeiro ataque, José deu um tiro, mas não acertou a onça.
 
Somente após a segunda investida, com o animal já sobre seu corpo, é que ele conseguiu fazer o disparo fatal. “Isso nunca havia acontecido. A gente não sabe porque a onça atacou”, disse um dos cinco filhos de José Latundê.
 
O clima nas três aldeias Latundê que ficam dentro da mesma Terra Indígena Tubarão, é de medo apreensão após o ataque, e as crianças foram proibidas de brincar na mata.
 
Um vídeo enviado à redação do FOLHA DO SUL ON LINE mostra a onça abatida sendo decapitada. Os indígenas também atearam fogo ao corpo do animal abatido e Dito explicou: “foi pra descontar, ela quase matou meu pai”.


 
VEJA O VÍDEO AQUI

FONTE FOLHA DO SUL