A reportagem teve acesso ao Boletim de Ocorrência (BO) lavrado pela polícia após a prisão de um idoso, conhecido por “Baiano”, acusado de ser autor de suposto sequestro de Andressa Silva Alves de Lima, de apenas 2 anos, na cidade de Vilhena.
O desaparecimento aconteceu por volta das 9h deste terça-feira, 18, quando familiares da menor denunciaram o caso à polícia. O caso se espalhou pelas redes sociais e gerou comoção na população vilhenense.
A menor foi encontrada já no final do dia por populares numa casa localizada no bairro Embratel (leia mais.
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Conforme o BO obtido pela reportagem a polícia se deslocou até a rua “B”, nº 7614, do bairro Embratel, e encontraram “Baiano” na casa, que estava cercada por populares com o intuito de linchar o acusado.
Preso, o idoso foi algemado e conduzido até a Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp), sendo necessária a presença das demais guarnições de serviço e apoio de viatura da PRF para auxiliar no isolamento do perímetro para garantir condução segura e resguardar a integridade física do autor.
Na Unisp, o acusado relatou que não se lembra o horário que encontrou a criança, apenas disse que ela caminhava sozinha pela avenida Tancredo Neves, e que, por não localizar nenhum responsável pela menina, resolveu levá-la para sua casa para cuidá-la.
Ele nega ter cometido qualquer tipo de abuso físico contra a criança, que, nas palavras dele, notou que ela estava “cocô” (havia feito cocô na roupa). Então deu banho nela, lavou suas roupas e a vestiu novamente com as roupas ainda úmidas; não a alimentou e não acionou a polícia por não ter celular.
“Baiano” disse que, antes da chegada das equipes policiais, foi agredido com alguns socos e chutes por alguns homens que invadiram sua casa. Ele apresentava duas pequenas lesões (arranhões) no braço esquerdo e mão esquerda.
Já na Unisp, a médica legista plantonista foi acionada para realização de exame de corpo de delito, e compareceu ao Hospital Regional onde a criança se encontrava. Ao realizar o exame, constatou não haver lesões aparentes e nem indícios de abuso sexual. Contudo, a calcinha estava úmida, provavelmente sendo água e que no cabelo foi encontrada uma secreção que ela não pode afirmar se era esperma ou catarro, mas recolheu amostra para exame.
À polícia, a irmã informou que o acusado é esquizofrênico e o filho dele, tem a curatela legal.
Fonte: extra de ro