O Governador do estado de Rondônia, Coronel Marcos Rocha participou da 295ª Reunião do Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), realizada na manhã desta quinta-feira, 3 de dezembro, em Manaus, com transmissão ao vivo, durante a solenidade o governador ressaltou quanto à importância em defender a economia nacional sólida.
A principal linha que seguiu as discussões da reunião foi o desafio de sobreviver e reagir aos impactos econômicos causados pela pandemia do novo coronavírus e, que a partir desta circunstância, deve-se traçar estratégias para a retomada do desenvolvimento econômico de Rondônia para 2021.
O Governador pontuou a forma como o Estado vem enfrentando a pandemia com a adoção de medidas assertivas para o controle da doença e ao mesmo tempo com incentivo à economia, tendo inclusive alcançado uma das menores taxas de desemprego do país, como ficou evidenciado em rede nacional.
‘‘Recebi o Estado sem recurso em 2019, mas nós trabalhamos muito para promover o desenvolvimento. Hoje estamos com superávit e conseguimos o triplo A em solidez fiscal’’, contempla.
O governador Marcos Rocha citou ainda que, em Rondônia é desenvolvido o maior projeto do País no uso sustentável da floresta, na Reserva Extrativista Rio Cautário, desenvolvido na modalidade REDD+ (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), com o objetivo de recompensar financeiramente as comunidades extrativistas.
Durante o evento, o governador destacou, ainda, quanto aos resultados positivos do agronegócio – um forte setor que tem alavancado a economia rondoniense. Defensor de uma economia nacional sólida, o governador parabenizou o presidente da República, Jair Bolsonaro e seus respectivos ministros pelo fortuito esforço em desenvolver dinâmicas estratégias ao Brasil, essencialmente neste período pandêmico. Marcos Rocha enfatizou também que, o que se apresenta relevante para um Estado, a exemplo da Zona Franca de Manaus, faz-se importante para todo o País.
No decorrer da solenidade, o governador de Rondônia convocou a todos a se empenharem para que o Brasil seja de fato, um País desenvolvido. ‘‘Esse é o momento de arregaçar as mangas e fazer o trabalho que tem que ser feito, basta ter fé e agir. Quando nós crescermos, então veremos todo o caminho percorrido e teremos a certeza de que todo o empenho não foi em vão, que fizemos o que foi preciso’’, afirmou o governador Marcos Rocha.
Rondônia tem o maior projeto do País no uso sustentável da floresta, na Reserva Extrativista Rio Cautário
ESTRATÉGIAS
Durante a reunião, os conselheiros aprovaram por unanimidade a pauta com 14 (quatorze) projetos industriais e de serviços, sendo 4 (quatro) de implantação e 10 (dez) de ampliação, atualização ou diversificação, que somam investimentos totais de R$ 2 bilhões de reais e preveem a geração de mais de 1000 (mil) empregos em até 3 (três) anos, prazo para efetivar as linhas de produção no polo industrial da capital do Amazonas, a Zona Franca de Manaus.
Em um balanço de ações, a Suframa apontou que foram aprovados, este ano, 146 (cento e quarenta e seis) projetos, 2 (dois) a mais que em 2019, e com a expectativa de gerar cerca de oito mil empregos diretos.
As discussões permearam ainda sobre temas acerca de investimentos públicos como ferramenta importante para impulsionar a economia; a delicada reforma previdenciária na qual deve ser defendida a manutenção de incentivos fiscais e a atualização dos polos produtivos quanto ao contexto tecnológico, ou seja, a defesa de uma economia 4.0 na Amazônia.
Ficou evidenciado que, apesar das incertezas, prevalece para 2021 o otimismo que vem do ‘‘dever de casa’’ que é feito para conter o avanço da covid-19, a expectativa de ter uma vacina e também dos investimentos que estão sendo feitos de forma estratégica, planejada e alinhada, na esfera governamental.
A reunião contou também com a participação de autoridades municipais, estaduais e federais, como a presença dos governadores do Amazonas e Roraima. Todos estão incumbidos da missão de adotarem medidas para garantir o crescimento de empregos e o combate à miséria na Amazônia. Considerando ainda quantoao incentivo de cadeias produtivas adequadas à região e integradas às indústrias, bem como o empenho em demonstrar que a região amazônica pode ser uma gigante da economia sim, mostrando por meio da sustentabilidade.
Fonte Secom RO
