Brasil – O Ceará registrou o primeiro caso de esporotricose autóctone em gato. A ocorrência foi notificada pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Ceará (CRMV-CE) nessa terça-feira, 17.
A doença afeta os felinos de forma progressiva, ficando mais grave à medida que o tempo passa e pode causar a morte do animal. O Conselho alerta que a doença também pode ser transmitida para seres humanos.
Esta é a primeira vez que a doença surge em gatos, com origem no próprio Estado. O acompanhamento de animais com suspeita da doença por profissionais é essencial.
“É de fundamental importância o conhecimento da enfermidade para que, em casos de sintomas parecidos, seja feito o diagnóstico e que não venhamos a ter surtos da doença no Ceará, trazendo grandes prejuízos tanto a felinos, quantos a seres humanos”, declarou o Presidente do CRMV-CE, Dr. Francisco Atualpa Soares.
Esporotricose felina
Em gatos, a doença que se origina de fungos provoca feridas profundas na pele, avermelhadas e com secreções purulentas. Pode aparentar que o animal passou por briga. Porém, os nódulos que surgem não diminuem e o animal não se recupera sozinho. No geral, os gatos se arranham na face e é por isso que as lesões aparecem mais nesta região. As informações são do Conselho Regional de Medicina.
Se as feridas não forem tratadas rapidamente, elas podem evoluir para a fase linfocutânea, que é quando se desenvolvem para úlceras com secreções na pele. Por se tornarem mais profundas, podem comprometer o sistema linfático dos gatos.
De acordo com informações do CRMV-CE, nesta fase, os fungos já se espalharam por todo o corpo e podem acometer os órgãos internos, tornando mais difícil a recuperação. O animal pode ter febre, falta de apetite e emagrecimento, apatia, problemas no sistema respiratório, além de feridas em várias partes, levando-a à morte.
Fonte: Conexão Rondônia